A trombose pode ter consequências graves. A embolia pulmonar é uma das complicações raras, mas potencialmente fatais da trombose. Por isso é tão importante identificar uma trombose o mais rápido possível e procurar ajuda médica de imediato. Aqui você encontra informações importantes sobre a trombose: desde os primeiros sintomas, as causas até os métodos de tratamento e as medidas preventivas.
Trombose é um coágulo de sangue, também conhecido como trombo, que restringe ou provoca a obstrução dos vasos sanguíneos. A trombose pode comprometer praticamente todos os vasos sanguíneos, assim como o coração. Pode ocorrer tanto nas artérias com nas veias. No entanto, é mais comum nas veias das pernas. São duas as formas mais comuns: a trombose venosa superficial (TVS) e a trombose venosa profunda (TVP).
Trombose Venosa Superficial (TVS)
Também conhecida como tromboflebite a trombose venosa superficial é menos perigosa. Resulta, em geral, de varizes, infecções ou lesões. Na trombose venosa superficial, o coágulo de sangue se forma dentro das veias superficiais, próximas a superfície da pele. No local ocorre uma reação inflamatória. Além disso, a trombose venosa superficial também pode levar a complicações, como desencadear uma trombose venosa profunda ou mesmo uma embolia pulmonar.
Trombose venosa profunda (TVP) e TVP da perna
A Trombose venosa profunda (TVP) também conhecida como flebite ou tromboflebite profunda é uma doença causada pela formação de um coágulo de sangue dentro de veias principais e profundas das pernas, da pélvis ou, mais raro, dos braços. Ocorre, em geral, devido ao fluxo sanguíneos mais lento e uma maior propensão a formação de coágulos.
Dor, alterações na pele e sensação de calor no local são alguns dos sinais comuns de trombose. Uma análise mais completa permite concluir que a trombose venosa superficial e a trombose venosa profunda têm sintomas diferentes:
Uma trombose precisa ser tratada para evitar consequências irreversíveis ou que coloquem a vida em risco. Em 90% dos casos de embolia pulmonar a causa da obstrução de uma ou mais artérias é um coágulo de sangue (trombo). Além da embolia pulmonar outras possíveis consequências são a septicemia e a síndrome pós-trombótica, na qual os danos irreversíveis nas válvulas venosas resultam numa insuficiência venosa crônica (IVC).
A embolia pulmonar ocorre quando as artérias do pulmão sofrem uma obstrução total ou parcial pelo acúmulo de material sólido trazido por meio da corrente sanguínea, na maioria das vezes trata-se de coágulos sanguíneos. Quando isso ocorre, dificulta a absorção de oxigênio pelos pulmões e consequentemente falta oxigênio no sangue, o que pode colocar a vida em risco. Outras complicações incluem enfarte pulmonar, pleurisia, arritmia cardíaca ou insuficiência cardíaca devido ao aumento da pressão sobre o lado direito do coração. Por isso, em caso de suspeita de embolia pulmonar, o SAMU deve ser imediatamente contatado.
Quando a embolia pulmonar é causada por um coágulo sanguíneo, pode ser também designada por tromboembolia venosa. As embolias sépticas, as embolias gordurosas, as embolias aéreas (bolhas de ar) ou as embolias tumorais ocorrem com muito menos frequência.
Os seguintes sinais de alerta podem indicar uma embolia pulmonar:
As três principais causas de trombose são: velocidade do fluxo sanguíneo muito lento, danos e alterações nas paredes dos vasos e tendência a formar coágulos no sangue. Estas condições são agravadas por alguns fatores de risco:
Predisposição hereditária à trombose
O risco de trombose aumenta com a idade
Tabagismo
Após uma cirúrgia ou trauma
Inatividade física
(por exemplo, vôos de longa distância ou ficar de cama)
Obesidade, varicose ou câncer
Hidratação inadequada
Alterações hormonais
(por exemplo, pílula ou gravidez)
Predisposição hereditária à trombose
O risco de trombose aumenta com a idade
Tabagismo
Após uma cirúrgia ou trauma
Inatividade física
(por exemplo, vôos de longa distância ou ficar de cama)
Obesidade, varicose ou câncer
Hidratação inadequada
Alterações hormonais
(por exemplo, pílula ou gravidez)
Em geral, não é possível reverter a predisposição à trombose. No entanto, é possível tomar providências para manter o fluxo sanguíneo e a elasticidade das paredes das veias dentro da normalidade, além de deixar o sangue mais fluído.
No caso de trombose aguda, como medida de urgência os pacientes recebem medicação anticoagulante por injeção ou infusão venosa. Se não houver necessidade de remover o coágulo sanguíneo rapidamente, o tratamento é continuado em regime ambulatorial (sem internação). Os comprimidos anticoagulantes devem ser ingeridos por um período de 3 a 6 meses para dissolver gradualmente o coágulo sanguíneo que se formou. O risco de hemorragia aumenta quando os pacientes são tratados com anticoagulantes.
Enquanto a medicação promove a dissolução do coágulo, a terapia de compressão e, se necessário, a prática de exercícios ajuda a resolver a congestão venosa.
A terapia de compressão é um recurso importante do tratamento da trombose. As meias de compressão contribuem para o alívio rápido dos sintomas, pois ajudam a reduzir a congestão venosa e, portanto, melhoram o edema, a sensação de peso e as dores nas pernas. A pressão externa exercida pela meia de compressão promove o fluxo sanguíneo em direção ao coração.
Isso reduz a pressão sanguínea no sistema venoso. Ainda, a compressão acelera o fluxo sanguíneo e consequentemente reduz o risco de que outro coágulo se forme
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