Existem muitas razões pelas quais a drenagem linfática manual faz sentido após a cirurgia. Primeiro, geralmente ocorre uma incisão na pele durante a cirurgia. Devido à localização dos circuitos linfáticos diretamente sob a pele, estes são quase sempre cortados durante a cirurgia. Isto leva a um congestionamento de líquidos, que pode ser reduzido pelo DLM. Além disso, a terapia estimula a formação de novos vasos linfáticos no tecido cortado. A capacidade de movimentação após uma intervenção é frequentemente limitada ou as fases de repouso e regeneração são prescritas por um médico para garantir os resultados da operação. Como resultado, as bombas musculares são significativamente menos capazes de ajudar no transporte de líquidos. Portanto, recomenda-se o tratamento através de uma drenagem linfática manual após a intervenção cirúrgica. Na terapia cicatricial, a DLM garante uma deslocação melhor da cicatriz. Além disso, também pode aliviar dores e promover o processo de cicatrização.
A decisão de quando a DLM pode ser realizada após uma operação depende de vários fatores, como o tipo de operação, a situação individual do(a) paciente e as recomendações médicas. As fases de cicatrização também desempenham um papel.
- Fase de exsudação: Imediatamente após a operação, inicia-se a fase de exsudação. Recomenda-se aqui precaução para não interferir com a cicatrização.
- Fase de proliferação: Nesta fase é produzido tecido novo. A drenagem linfática manual pode reduzir os inchaços e apoiar a regeneração dos tecidos.
- Fase de maturação: O tecido recém-formado é fortalecido e forma-se a cicatriz. A DLM pode tornar o tecido cicatricial mais flexível e restaurar a mobilidade.
A drenagem linfática manual também pode ser útil antes de uma operação para reduzir o inchaço devido a uma lesão ou doença e, assim, simplificar a intervenção.
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